Segundo um comunicado do
Carrefour distribuído à imprensa, a internalização dos serviços segurança será
realizada de forma gradual, começando pelos quatro hipermercados no Rio Grande
Sul, dentro de um projeto-piloto.
“O novo modelo é o ponto
inicial para transformação do seu modelo de segurança e faz parte dos
compromissos anunciados pela rede. O processo de recrutamento e o treinamento
dos profissionais para as lojas contará com associação que reúne empreendedores
negros da região de Porto Alegre. Todo o processo de internalização da
segurança terá como foco a implementação de práticas antirracistas e de uma
cultura de respeito aos direitos humanos, além de considerar a
representatividade da população brasileira (50% de mulheres e 56% de negros)
como um compromisso”, diz a nota.
O Grupo Carrefour é
investigado pela Promotoria de Justiça de Defesa dos Direitos Humanos de Porto
Alegre e pelo Ministério Público Federal (MPF) sobre práticas relacionadas à
fiscalização de serviços de segurança contratados e também sobre medidas para o
enfrentamento de ações racistas e discriminatórias. Na Justiça, o conglomerado
também responderá uma ação civil pública que pede indenização de R$ 200 milhões
por danos morais coletivos e sociais.
A contratação direta das
novas equipes de segurança do Carrefour está em andamento e e admissão dos
novos funcionários está prevista para o dia 14 de dezembro.
Fonte: Agência Brasil
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